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Conheça as Pragas

As pragas causam problemas aos seres humanos nos locais em que eles vivem, trabalham. Isto se aplica tanto fora como dentro destes locais. Os produtos químicos são necessários, porém não são a única solução.

 


Ácaros

Os ácaros vivem em ambientes aquáticos (água doce e salgada) e também em ambientes terrestres: sob plantas e animais, madeiras podres, solo, detritos e por baixo de pedras. No ambiente urbano são encontrados em tecidos, tapetes, colchões, frestas de pisos e alimentos; no ambiente rural são encontrados em campos cultivados e animais e no homem se concentram na superfície da pele e vias respiratórias. Atacam o homem e os outros animais, causando dermatite e alergias. São ainda vetores de moléstias, como: febre maculosa, febre pintada, febre recorrente, tularemia e febre do gado.
 

 


Aranhas


Existem aproximadamente 35.000 espécies de aranhas no mundo. Elas são muito importantes no ecossistema pois são predadoras capazes de regular a população de outros artrópodes, principalmente insetos, que quando em grande número, podem se tornar pragas. Muitas espécies de aranhas são inofensivas ao homem porém, acidentes graves podem ocorrer com algumas espécies, tais como a aranha marrom (Loxosceles), a aranha de jardim ou tarântula (Lycosa), a viúva-negra (Latrodectus) e a aranha armadeira (Phoneutria). Na maioria das vezes as aranhas não são identificadas corretamente pela vítima da picada ou pelos médicos. As aranhas são encontradas sobre o solo e em árvores. Algumas de pequeno porte vivem sob o solo. Existem também as que constroem teias em árvores, cantos de paredes, etc. Algumas espécies, felizmente a minoria, são capazes provocar sérios prejuízos à saúde humana, causando desde um leve desconforto até lesões mais sérias, podendo levar inclusive ao óbito.

 


Baratas


As baratas são os mais antigos seres vivos do planeta, conhecidas há mais de 300 milhões de anos, e permanecem semanas e semanas sem água ou comida. Adaptam-se às mais variadas condições do meio ambiente e transmitem ao ser humano doenças como tifo, disenteria, hepatite, alergias, leprose e outras, contaminando alimentos com o contato de seu corpo ou através de sua saliva ou excrementos. Das 4.000 espécies existentes, três são as habituais invasoras caseiras: a Blatella Germânica ( uma simples fêmea de barata germânica pode, num só ano, ser responsável pela proliferação de milhares de descendentes), Periplaneta Americana, Blatella Orientalis ( suas características são semelhantes a da Periplaneta Americana). Por viverem junto a rejeitos alimentares em decomposição (lixo) e esgotos, servem como vetores de bactérias, vírus, fungos e outros agentes patológicos, trazendo sérios prejuízos à saúde humana, podendo causar doenças como: gastroenterites (especialmente as do gênero salmonella), alergias e poliomielite, entre outras.



Brocas


As brocas constroem seus ninhos na madeira. Como se alimentam de madeira, podem destruir móveis, objetos, troncos de árvores, vigas de sustentação de construções e também danificar livros.

 


Cupins


A exemplo das formigas, são organizadas socialmente e cada integrante possui função específica na colônia. E então não há peça de madeira , celulose ou derivados que escapem. Não poupam nem a construção civil: vão esburacando e destruindo móveis, rodapés, livros, documentos, molduras, vigamentos de telhados e até revestimento termoplásticos de cabos elétricos. Os cupins se instam em lages duplas ou caixões perdido, se translocam através das juntas de dilatação, conduítes, rede hidráulica, etc., a fim de atingirem seu alimento, causando grandes prejuízos como desabamentos, incêndios, etc.
 

 


Formigas


Estes minúsculos insetos da família dos himenópteras têm aproximadamente 30 espécies que causam danos nas áreas urbanas. As formigas domésticas de forma geral são onívoras, isto é, possuem hábito alimentar diversificado como mel, xaropes, carnes, óleos, açucares, queijos e proteínas.
Apresentam características como polignía, presença de várias rainhas, colônias, divididas e abrigadas em vários locais e também percorrem grandes distâncias em busca de alimento, invadindo qualquer ambiente. Por terem hábitos noturnos e serem quase invisíveis, este insetos são considerados grandes invasores e também vetores de doenças, pois em sua busca por alimento percorrem latas de lixo, caixa de gordura, dejetos hospitalares e depois andam em nossas cozinhas, armários, camas, etc.

 


Moscas


Mosca domésticas se cria em quase todos os tipos de matéria orgânica em fermentação. Os estrumes de eqüinos, bovinos e suínos são os maiores produtores de moscas nas áreas rurais. O excremento humano é um substrato muito perigoso e fossas abertas constituem um meio importante para o desenvolvimento de larvas; daí a necessidade de se construir fossa séptica à prova de moscas. Elas se dispersam ao acaso, de preferência para os locais de maior atratividade devido aos odores levados pelos ventos.
Uma mosca fêmea tem vida normal de 2 a 12 semanas; a longevidade média é de 30 dias, com um tempo máximo de cerca de 60 dias nos meses de verão.
A mosca doméstica é transmissora de bactérias, vírus, protozoários e vermes, causando diversos males ao ser humano e animais.
Entre elas: conjuntivites humanas e animais, diarréia infantil, lepra, peste bubônica, tuberculose, tifo, cólera, meningite, varíola, poleomilite, diarréia amebiana, e muitas outras doenças prejudiciais à saúde.

 


Pombos


Como o ciclo reprodutivo dos pombos é regulado pela oferta de alimento, é de grande importância a diminuição desta oferta, seja por um melhor acondicionamento e coleta de lixo, melhoria da limpeza pública e a restrição dos acessos destas aves a portos de desembarque de grãos ou indústrias de processamento de grãos e de rações. É também de primordial importância campanhas de conscientização da população quanto ao problema causado pelo hábito de alimentar pombos. Sem a participação efetiva da comunidade local esclarecendo os riscos, danos e prejuízos, não teremos resultados efetivos. É importante também que a arquitetura urbana, caracterizada pela verticalização das construções, evite o uso de beirais e saliências, que têm efeito decorativo e não funcional. O mesmo vale para prédios públicos e obras de engenharia, que devem ser melhor estudantes do ponto de vista arquitetônico, de madeira a evitar a formação de locais que possam abrigar estas aves. Viabilizar a instalação de módulos de abrigo controlados e sanitariamente adequados, com supervisão permanente em locais públicos ou com grandes populações, também tem se mostrado efetivos no controle de pombos urbanos. Por último, não podemos esquecer que alimentar e cuidar dessas simpáticas aves é para alguns fundamental para a manutenção do bem-estar mental, especialmente para aqueles que a sociedade já excluiu como participantes os avanços sociais. Portanto, desenvolver atividades de esclarecimento e cuidados de forma a ter esses indivíduos como parceiros, pode trazer muito mais prontamente resultados permanentes.



Pulgas


As pulgas têm mais de 1.000 espécies, das quais algumas centenas são encontradas na América Latina. Ocupam um lugar destacado como transmissoras de enfermidades, mantendo constantes preocupações da saúde pública ao atacarem as pessoas, causando alergias, irritações, doenças contagiosas e perda de sangue. Vivem parasitariamente em animais domésticos, gado, roedores e morcegos e se reproduzem entre seus pêlos ou colocando ovos em lugares sujos ou empoeirados das casas. As pulgas de ratos doentes são muito perigosas ao abandonarem seus primeiros hospedeiros e passarem a picar animais domésticos e os próprios seres humanos, transmitindo-lhes doenças.

 


Ratos


Rattus norvegicos (ratazana ou rato de esgoto) - Habita o solo (terrestre) com característica extradomiciliar. Dotado de habilidades para escavar, nadar e roer podendo girar em torno de seu ninho até 40 metros. Abriga tocas e galerias no subsolo, na beira de rios e córregos, e lixões. Alimenta-se até 30 g/dia de lixo orgânico, cereais, raízes e carne e consome água até 30 ml/dia.

Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) - Habita acima do solo, com características intra e extradomiciliar. Dotado de habilidades para escalar, equilibrar-se e roer podendo explorar em torno até 60 metros. Habita o forro das casas, depósito ou armazéns.
Costuma ser encontrado nas proximidades de áreas portuárias. Alimenta-se até 30 g/dia de legumes, frutas, cereais, raízes e pequenos insetos e consome água até 30 ml/dia.

Mus muscullus (camundongo) - Habita o solo e também partes superiores, com características intradomiciliar. Dotado de habilidades como escalar e roer pode explorar em torno de seu ninho até 9 metros. Constrói o mesmo em móveis, despensas, gabinetes de cozinha e qualquer orifício capaz de acomodá-lo. Alimenta-se até 3 g/dia de cereais, pão, queijo e seu consumo de água é inexpressivo.



Escorpiões

Cerca de 116 gêneros de escorpiões já foram identificados no mundo, os quais subdividem-se em cerca de 1.500 espécies. Embora sejam venenosos e peçonhentos, nem todas as espécies representam riscos a saúde pública. A picada é muito dolorida, realizada através do ferrão que se localiza em sua extremidade final. Os escorpiões habitam em áreas de clima quente, nas zonas tropicais e subtropicais, além de regiões áridas com muito pedregulho, que proporcionam esconderijo e proteção. Seu alimento preferido são as baratas, mas os grilos e as aranhas também são apreciados. Preferem caçar seu alimento do que recebê-lo morto, mas possuem uma particularidade importante: podem viver até um ano sem se alimentar. Desta forma, adaptam-se facilmente às condições adversas e conseguem sobreviver em esgotos, entulhos, pilhas de madeiras, pilhas de tijolos ou de telhas, cemitérios, abrigos nos domicílios, caixas de fiação elétrica, conduítes, entre outros.
 

 


Morcegos


Os morcegos pertencem à Classe Mammalia, que engloba os mamíferos e que caracteriza-se por animais vertebrados – que têm esqueleto – possuidores de corpo coberto de pêlos e que nutrem seus filhotes no início de seu desenvolvimento por leite secretado pelas glândulas mamárias das fêmeas. Esta classe é subdividida em 19 ordens, entre as quais encontramos a dos Chiroptera, onde estão agrupados os morcegos.

 


Carunchos

Muitos já ouviram a frase "o feijão está carunchado", na verdade os carunchos são besouros que atacam os produtos armazenados como feijão, arroz, trigo, milho, farinhas e farelos, chás e outros produtos desidratados. Infestam também produtos industrializados como massas (macarrão), rações de animais e biscoitos. A ação desses insetos nos produtos armazenados deprecia o produto qualitativamente e quantitativamente, causando perda de peso, depreciação do produto para consumo e perda do valor comercial. Esses insetos ao infestarem produtos armazenados encontram alimento fácil em quantidade e qualidade, abrigo, temperatura e umidade favoráveis. Possuem elevado potencial reprodutivo e alta capacidade adaptativa.


 


Mariposas

Também conhecidas por bruxas, as mariposas pertencem à Ordem Lepidoptera, mesmo grupo das borboletas. A fase jovem das mariposas são as lagartas. Diferenciamos uma mariposa de uma borboleta pois as mariposas têm hábito noturno, corpo volumoso, quando pousam as asas permanecem abertas e as antenas são filiformes, isto é, todos os segmentos (artículos) apresentam o mesmo diâmetro, da base até o ápice, semelhante a um fio. As borboletas têm hábito diurno, quando pousam mantém as asas fechadas e as antenas são clavadas, isto é, o último artículo, o da ponta, tem forma de clava.